sexta-feira, 18 de setembro de 2009

NASA colhe novos dados sobre a Lua

A NASA explora o do pólo sul da Lua em busca de água e informações para missões humanas futuras.

Após uma fase inicial de testes e calibrações, a nave Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) começou a mapear o satélite natural da Terra.
Ela deve passar o próximo ano na missão em órbita do pólo sul lunar, a menos de 50 quilômetros da superfície - o mais próximo que qualquer nave já orbitou a Lua. Entre os as informações que a LRO busca, estão recursos naturais e locais de pouso mais seguros para exploradores, e dados sobre as temperaturas lunares e seus níveis de radiação.

O pólo sul é de grande interesse por seus potenciais recursos de gelo ou hidrogênio armazenados em crateras. Eles podem ser se acumulado por bilhões de anos, tendo chegado á Lua em cometas (no caso do gelo) ou com os ventos solares (hidrogênio). O instrumento Lunar Exploration Neutron Detector (LEND) já indica a presença desses elementos, mas fará outras observações para definir se há recursos suficientes para mineração.

O Diviner, outro instrumento presente a bordo, já mediu a temperatura dessas crateras e constatou que elas chegam a -240º C, suficientemente geladas para guardar água em forma de gelo e hidrogênio por longuíssimos períodos de tempo.

Outro instrumento, o Lunar Orbiter Laser Altimeter, ou LOLA, no entanto, aponta que explorar esses elementos não seria tarefa fácil, devido ás características duras do terreno.

Já a câmera da LRO está tirando imagens em alta resolução dessas regiões do pólo sul em diferentes épocas do ano e o Lyman Alpha Mapping Project (LAMP), se prepara para buscar gelo na superfície lunar.

Os dois últimos instrumentos a bordo, do total de sete, são o Mini RF Technology Demonstration, que busca possíveis alvos para uma futura missão de observação das crateras, e o Cosmic Ray Telescope para efeitos de radiação, que analisa os riscos e potenciais efeitos das emissões em humanos.

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