quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Rohos Mini Drive criptografa dados do pen drive

Para quem quer levar dados criptografados no pen drive, o Rohos Mini Drive é uma boa solução. Ele permite a criação de uma partição escondida, com dados criptografados com algoritmo AES de 256 bits.

A partição criada só aparece ao rodar o programa (e teclar a senha, claro), que fica na raiz do pen drive. Se o disco USB for encaixado na máquina originalmente usada para instalar o Rohos Mini Drive, a área escondida é detectada automaticamente, exigindo apenas a senha.

O programa ainda pode travar o conteúdo com uma combinação de teclas e usar o pen drive como requisito para entrar no sistema.

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terça-feira, 24 de novembro de 2009

Chrome OS fará um baita estrago no Windows

Bill Gates e Steve Ballmer devem estar com insônia até hoje. O sistema operacional Chrome OS é a primeira ameaça real ao monopólio do Windows.

Os trolls windowsmaníacos (sim, esses seres estranhos e perigosos existem e rondam o site da INFO) vão me jogar pedras ali nos comentários, mas terão que se conformar com o fim dos dias de glória do “Janelas” (nome carinhoso dado pelo leitor André Mendes de Matos). Para entender os motivos dessa catástrofe anunciada, é necessário pensar fora da “caixinha”. Não somos nós, usuários médios e avançados, o público-alvo do Google. Eu e você fazemos parte de uma minoria microscópica. O foco do Chrome OS é o público leigo, maioria incontestável da população – quem é técnico de informática sabe do que estou falando.

São pessoas que mal sabem instalar um programa (ou não têm paciência para aprender), que lotam o PC de vírus de tanto clicar em anexos contaminados de e-mail e que vivem caindo em golpes de crackers. Para elas, o Chrome OS será uma bênção. Extremamente rápido e fácil de usar, o novo sistema operacional do Google defende-se sozinho dessas escorregadas. Ele é capaz de perceber se algum arquivo foi modificado e de fazer o reparo por conta própria. É como puxar o rabo de uma lagartixa – ele vai crescer de novo e ficará tudo bem. Esse mesmo público leigo só quer saber de navegar na web.

Mas mesmo os usuários médios vão se contentar com o Chrome OS. O Google está trabalhando para fazer com que aplicativos mais complexos – leia-se Photoshop, games e similares – rodem no navegador, via Native Client, com excelente desempenho. É bem provável que eles consigam a façanha, porque os desenvolvedores da empresa têm trabalhado duro para isso. Vale lembrar ainda que o Office online já deverá ter sido lançado no fim do ano que vem, o que suprirá a dependência de Word, Excel e afins.

Quem também deve mergulhar de cabeça no Chrome OS são empresas pequenas, médias e grandes. Isso porque o sistema operacional do Google armazena tudo na nuvem e criptografa os arquivos que forem gravados no netbook. Basta se logar com a conta Google para acessar esse conteúdo, de qualquer equipamento. Perdas e roubos não serão mais um problema sério, e o gasto com as equipes de manutenção poderá ser reduzido drasticamente.

A grande surpresa está no fato de o Google ter escolhido lançar o Chrome OS num modelo de negócios semelhante ao da Apple. O pessoal de Mountain View não está preocupado em preparar um sistema instalável por qualquer pessoa. Ele já virá em uma máquina, que terá especificações ditadas pela empresa. O objetivo será vender hardware com o software “gratuito” e pronto para uso. Será o Linux mais moleza do planeta. O pagamento pelo sistema operacional virá, na verdade, dos cliques que o usuário certamente dará nos anúncios do Google. Fora que a empresa também terá acesso ao perfil completo dessas pessoas, uma quantidade de dados qualificados que vale ouro.

Não acho que isso acabará com o Windows, o Mac OS ou o Linux. No Brasil e em países do hemisfério Sul, onde a banda larga é um lixo, talvez o sistema do Google nunca faça sucesso. Mas certamente abocanhará uma parte importante do mercado nos Estados Unidos e da Europa, fato que só tende a se agravar à medida que o Chrome OS evoluir para notebooks e desktops (objetivo final do plano de dominação arquitetado por Sergey Brin e Larry Page).

O “Janelas” vai sofrer um bocado. Não acho que isso seja o melhor dos mundos ou o começo de uma revolução. Google e Microsoft são corporações muito mais parecidas do que muita gente imagina. As duas multinacionais só pensam em lucrar a qualquer custo. Para o bem da humanidade, melhor seria se o Ubuntu, que é realmente livre, evoluísse a ponto de bater em todos os rivais.

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